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Deus se importa com os animais e com a vida!

Um chamado a cuidar da criação com responsabilidade

Pense por um instante sobre esses dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU):

  • “Quase 1 milhão de espécies de animais e plantas correm risco de extinção dentro de décadas.”
  • “As atividades humanas ameaçam mais espécies atualmente do que nunca: cerca de 25% das espécies de plantas e de animais estão vulneráveis à extinção.”
  • “Até 2016, 559 das 6.190 espécies domesticadas de mamíferos usadas para alimentação e agricultura foram extintas.”
  • “A poluição marinha por plásticos aumentou dez vezes desde 1980, afetando ao menos 267 espécies, Isso inclui 86% das tartarugas marinhas, 44% das aves marinhas e 43% dos mamíferos marinhos.”
  • “Sem medidas para redução de perdas, haverá uma “maior aceleração” na taxa global de extinção de espécies.” (Fonte: nacoesunidas.org).

Detenha-se mais um pouco nesses números. Pondere sua gravidade. Reflita sobre sua realidade. Avalie as consequências…

É tempo de a igreja falar mais sobre ecologia!

Ao criar o ser humano, Deus lhe deu uma tarefa, conforme registrado em Gênesis 2.15: “O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cultivá-lo e tomar conta dele” (Gn 2.15, NVT). O homem deveria trabalhar na terra a fim de que ela fosse frutífera e sustentável. Cultivar e tomar conta da terra é totalmente oposto a violentá-la e destruí-la. Ainda em Gênesis dois, lemos que, da mesma forma, o Senhor Deus formou da terra todos os animais selvagens e todas as aves do céu e trouxe-os ao homem para ver como os chamaria, e o homem escolheu um nome para cada um deles (Gn 2.19). Sim, havia algo de especial nessa relação entre os seres humanos e os animais: uma relação de responsabilidade por parte daquele que deveria cuidar do jardim: o ser humano, o homem.  

Por meio do relato bíblico, podemos perceber que Deus se importa com a vida animal. Um exemplo claro dessa verdade pode ser visto em sua conversa com Jonas, ao demostrar misericórdia à cidade de Nínive. O Senhor disse: “Nínive, porém, tem mais de 120 mil pessoas que não sabem decidir entre o certo e o errado, sem falar de muitos animais. Acaso não devo ter compaixão dessa grande cidade?” (Jn 4.11). Ao derramar sua graça sobre os ninivitas, o Criador considerou os animais que havia na cidade. O livro de Provérbios diz: “O justo cuida de seus animais, mas os perversos são sempre cruéis” (Pv 12.10). Percebe as implicações dessas verdades?

Diante das estatísticas aterradoras, o que você, como cristão, pode fazer? De que forma pode incentivar sua comunidade a criar ações que visam à consciência ecológica? Como poderia sugerir à sua liderança a implementação de atividades que conjuguem informação e ação, cultura sustentável e engajamento? Como poderia ser um agente de transformações sociais, começando por onde está, em sua comunidade ou cidade?

É tempo de juntar esforços e alçar a voz. É momento oportuno para falar em respeito à natureza. É hora de frear o avanço de destruição que assola o planeta — e, no nosso caso, especialmente, a já sofrida Amazônia. É momento de a igreja deixar o que é supérfluo de lado e fazer algo relevante, por amor ao planeta, por amor à humanidade. Como portadores de uma mensagem de vida, é fundamental que nós, cristãos, sejamos ousados ao lutar pela vida, em todas as suas formas. É tempo de orar, refletir, mudar e agir!

Leia também:

Cuidar da terra: o chamado de todo cristão

1 Comentário

  • Dirnei Paulino
    Posted 17/08/2020 at 15:02

    Estamos anualmente condenando à morte 70.000.000.000 animais não humanos; somente os terrestres. A água potável em sua esmagadora maioria é destinada à criação desses animais que são “multiplicados” por métodos similares ao estupro; depois são confinados, explorados e assassinados.

    Biologicamente são sensíveis à dor como nós humanos.

    Sem falarmos de que foi-nos dado por alimento, no projeto original, apenas ervas, folhas, frutas e grãos. A carne foi a exceção num mundo devastado, sem vegetação. Pq fizemos da exceção, a própria regra?

    Não seria “hora”, ainda que tardia, de ponderarmos o veganismo?

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