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“O Deus Esquecido”, que tal ler um trecho inspirativo do sucesso escrito por Francis Chan?

Hoje, Dia de Pentecostes, compartilhamos uma leitura para sua edificação

Conforto

Talvez sua vida seja segura demais

Por Francis Chan em “O Deus Esquecido

Por experiência própria, eu me sentia mais perto de Deus quando essa proximidade era uma necessidade. A Bíblia diz que o Espírito surge em situações nas quais normalmente sentiríamos medo (cf. Lc 12:11-12). Experimentamos a orientação do Espírito Santo em situações de desespero, como quando vamos a julgamento por anunciar o evangelho (em alguns países, isso acontece), quando somos questionados porque cremos em um Deus que permite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (complete com a narrativa da tragédia mundial mais recente) ou quando recebemos uma ligação totalmente inesperada avisando que algum membro da família morreu.

Jesus se refere ao Espírito Santo como o “Ajudador” ou “Consolador” (ou “Confortador”). Permita-me fazer uma pergunta simples a você: por que precisaríamos de um Confortador se nossa vida já fosse confortável? São aqueles que arriscam a vida e sofrem pelo evangelho (cf. Fp 1.29) que experimentarão com maior frequência a presença divina “sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mt 28.20). Embora esse versículo valha para todos os que creem (é claro que Deus está sempre conosco), até que ponto nos importamos ou precisamos saber que o Criador está conosco se nunca estamos sozinhos nem sentimos necessidade dele?

Certa vez, jantei com um homem impressionante em Seul, na Coreia. Ele era um dos 23 missionários feitos reféns pelos talibãs no Afeganistão em julho de 2007. Para quem não consegue se lembrar da história, os talibãs executaram dois daqueles missionários antes de fazer um acordo com o governo da Coreia do Sul e os reféns fossem libertados. Aquele homem me contou os horrores de ser trancado em uma cela, sabendo que o martírio era uma possibilidade real. Ele também falou sobre o último dia em que eles ficaram todos presos juntos (seus captores os dividiram mais tarde em grupos de três e os levaram a áreas remotas).

Cada um dos 23 missionários rendeu sua vida a Deus naquela noite e disse ao Pai que estava disposto a morrer para a glória do Senhor. Houve até uma discussão sobre quem morreria primeiro. Um deles tinha uma pequena Bíblia que os missionários dividiram secretamente em 23 partes para que cada um pudesse ler alguma parte das Escrituras quando ninguém estivesse olhando. A Palavra de Deus e o Espírito Santo os firmaram ao longo dos quarenta dias de cativeiro.

Uma das coisas mais fascinantes que aquele homem me contou foi o que aconteceu desde então. Quando voltaram a Seul por algum tempo, vários membros da equipe perguntaram-lhe: “Você não gostaria de ainda estar lá?”. Ele me disse que muitos deles sentiram uma intimidade muito profunda com Deus no período passado na prisão e agora, de volta ao conforto, já não conseguiram experimentar. Esse é o dom precioso da intimidade que o Espírito Santo nos oferece. Trata-se de uma segurança que não tem preço, e vale qualquer sacrifício de nosso conforto, mesmo aprisionado por radicais talibãs.

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