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Obra resgata as raízes divinas do sentido do trabalho e sua ligação com o conceito bíblico de “shalom”

Você já se sentiu profundamente insatisfeito com seu trabalho? Percebe-se frustrado por estar aquém do ideal de “sucesso” ou “chamado”? Sente-se estressado, explorado, desiludido ou deslocado? O que seu trabalho é para você, fonte de realização pessoal ou causador de crise existencial?

Se alguma dessas perguntas ressoa em seu interior, saiba que não está só. Se fizer uma breve pesquisa na Internet sobre o tema “insatisfação no trabalho”, constatará que a maioria dos profissionais se sente assim… insatisfeita, confusa, desesperançada. As razões são muitas, especialmente ocansaço, a falta de propósito, as perspectivas irreais. 

Os índices de insatisfação no trabalho, que se mantêm historicamente altos, revelam a necessidade urgente de debates sobre o tema. E quem dá precioso aporte nesse sentido é Bernardo Cho, autor de Trabalho, propósito e descanso: A visão bíblica de shalom e o chamado do cristão  hoje, lançamento da MC.

As raízes divinas do sentido do trabalho

Em Trabalho, propósito e descanso, Bernardo Cho coloca em foco questões que estão no âmago da insatisfação de muitos no que diz respeito à atividade profissional ou ministerial e propõe uma visão abrangente do sentido do trabalho, relacionando-o ao conceito bíblico de shalom.

Ele defende que o trabalho é o espaço onde o reino de Deus se manifesta até a consumação da nova criação, que somos um povo que crê em um Deus criador que ainda trabalha e nos percebe como cooperadores em sua obra.

Ao compreender as raízes divinas do sentido do trabalho e sua ligação com o conceito bíblico de shalom, Bernardo mostra não somente a valorização do trabalho como expressão do chamado divino como também destaca a necessidade do descanso. É na composição desse equilíbrio que compreendemos que o sucesso no trabalho não é expresso pelo pagamento recebido, mas pelo sentimento de realização como ajudadores de Deus.

“[…] O que dá sentido a nosso trabalho não é aquilo que chamamos de sucesso, tampouco a concretização de nossas aspirações individuais, muito embora seja positivo e desejável ter êxito de forma lícita em qualquer atividade com a qual nos engajarmos. O que enche nossos afazeres de significado é o fato de que Deus nos chamou para a manutenção do shalom estabelecido na criação e para a antecipação do shalom perfeito a ser consumado na nova criação.”

Bernardo Cho

Trabalho e crises pessoais

“A maioria dos dilemas que tenho atendido em minha caminhada pastoral mais recente não diz respeito a problemas explicitamente morais. A quantidade de pessoas que me procuram para conversar sobre seus vícios, por exemplo, tem sido expressivamente inferior ao número de cristãos que requerem minha ajuda na busca de sentido para seu trabalho”, revela Bernardo Cho.

O autor comenta que é cada vez mais frequente deparar com pessoas que, embora há muito tenham passado pela adolescência, ainda padecem de um desnorteamento profundo quanto ao que devem fazer da vida. “A impressão que dá é que crise vocacional tem cada vez mais desembocado em crise existencial, inclusive entre os mais experientes”, acrescenta.

Um dos pontos de atenção elucidados por Bernardo está no fato de que, com o domínio das mídias sociais, muitos têm acreditado na fantasia de que a meta mais valiosa de qualquer carreira é adquirir visibilidade ou “relevância”, o que tem surtido efeitos não muito desejáveis inclusive na compreensão das pessoas sobre seu chamado pessoal.

O autor também sinaliza que há ainda uma multidão que não entende ao certo por que trabalha tanto de segunda a sexta-feira, sofre de certo complexo de vira-lata por não estar em evidência e, assim, pensa estar distante dos propósitos de Deus.

“Em uma cultura na qual sucesso é medido pela quantidade de ‘seguidores’, a ideia de que cada um possui um chamado pessoal tem sido usada (e abusada) como pretexto para uma busca desenfreada por protagonismo individual. Desse modo, ter “convicção de chamado” não raro é confundido com ter um objetivo profissional — ou ministerial — ambicioso e buscar alcançar esse objetivo, custe o que custar.”

Retorno às Escrituras

Trabalho, propósito e descanso propõe um retorno às Escrituras e demonstra que trabalhar, à luz do enredo bíblico da salvação, diz respeito à participação da humanidade no desejo de Deus de estabelecer seu shalom — paz, segurança, plenitude de vida — no mundo. Assim, apresenta o tema dentro da trajetória dos atos redentivos de Deus, de modo a destacar não somente a importância do trabalho por uma perspectiva cristã como também o caráter escatológico que faz do trabalho o espaço onde o reino de Deus se manifesta até a consumação da nova criação.

Para expor ao leitor tais verdades bíblicas, Bernardo dividiu Trabalho, propósito e descanso em oito capítulos:

  • Os capítulos 1—2 esboçam uma teologia bíblica do trabalho, com o foco na relação entre as tarefas diárias da humanidade e os atos salvíficos de Deus relatados nas Escrituras.
  • Os capítulos 3—4 e os capítulos 5—6, por sua vez, mostram como as histórias do livro de Rute e de José, respectivamente, ilustram a visão bíblica do trabalho e elucidam como podemos perceber nossa participação nos propósitos de Deus para o cosmo.
  • Já os capítulos 7—8 discorrem sobre a relação harmoniosa que deve existir entre trabalho e descanso a partir de uma perspectiva bíblico-redentiva.
  • Na conclusão, o autor desenha alguns aspectos essenciais a serem considerados sempre que tentamos discernir as maneiras de responder à visão bíblica do trabalho.

Nas palavras do autor:

“Quando não relegado à categoria de ‘mal necessário’, o trabalho tem sido reduzido a mero instrumento para a promoção dos interesses individuais daquele que o exerce. E, em um contexto como esse, é natural que muitos percam de vista o real sentido do que fazem — sobretudo das atividades menos ‘extraordinárias’ do cotidiano — e se vejam desiludidos quanto à contribuição que podem fazer a um propósito maior.

“Segundo a história relatada de Gênesis a Apocalipse, todavia, trabalhar tem pouquíssimo a ver com um ‘mal necessário’ e transcende em muito qualquer realização individual” (Bernardo Cho).

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