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Confie em Deus em relação ao futuro

Quando tudo parece sem solução, apegue-se à verdade de que Deus cuida de sua vida e tem saídas maravilhosas para lhe dar esperança e colocar um novo sorriso em seus lábios

A seguir, você lerá um trecho de Escolha a alegria: Porque a felicidade não é suficiente, livro escrito por Kay Warren. 

Nada mata a alegria mais rápido que a preocupação. Algumas de vocês são preocupadas prodigiosas — elevaram a preocupação a forma de arte. Quando não estão se preocupando com finanças, trabalho, casamento, filhos ou saúde, preocupam-se com algo nada específico, apenas para não parar de se preocupar. Poderiam ganhar dinheiro preocupando-se no lugar de outras pessoas!

Lembre-se de nossa definição de alegria: alegria é firme certeza de que Deus está no controle de todos os detalhes da vida, a serena confiança de que no final tudo vai dar certo, e a obstinada escolha de louvar a Deus em todas as coisas.

Consegue visualizar como a confiança e a alegria estão relacionadas? Quando a confiança em Deus cresce, a alegria tem igualmente a liberdade de crescer. Não podemos ter alegria e preocupação ao mesmo tempo.

Não podemos ter alegria e preocupação ao mesmo tempo.”

Kay Warren

Uma amiga sábia me disse certa vez: “Ao se preocupar, você não confia. E ao confiar, você não se preocupa”.

Leia no blogue MC: “5 atitudes para lidar com a preocupação”

Deus deseja que o contemplemos com confiança, com um olhar firme e fixo, e só olhemos de relance para nossos problemas. Meu padrão tem sido olhar fixamente para meus problemas e só ver Deus de relance. Na vida, quando acontece algo que me causa preocupação, a tentação é a de concentrar toda a minha energia e atenção no problema. Não consigo parar de pensar na situação que me causa ansiedade, e isso pode ofuscar todos os outros aspectos da vida — marido, emprego, ministério, saúde. Vejo a mim mesma contemplando o problema.

Gostaria de dizer que a energia que invisto em contemplar meus problemas é produtiva — isto é, que me aparecem soluções ou estratégias —, mas infelizmente, muitas vezes experimentei uma repetição sem fim dos mesmos pensamentos que tive no dia anterior. E mesmo quando converso com Deus sobre o problema — o que, em essência, é contemplar o problema —, meu foco ainda está no problema em si. Contudo, estou falando ao Deus do mar Vermelho, que tem a capacidade de solucionar a dificuldade ou dar-me força para encará-la se eu voltar minha atenção para ele.

Uma parte fundamental de expressar confiança em Deus é aprender a contemplá-lo e só ver os problemas de relance. Ao fazermos o inverso, ou seja, enfocar o problema e só ver Deus de relance, a alegria não firma raiz em nosso coração, pois estamos concentrados demais em nós mesmas. Como afirma a Bíblia em 1Pedro 5.7, “Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês”. Falta de confiança sufoca a alegria. […] “Não se preocupem com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará suas próprias preocupações. Para cada dia bastam os seus próprios problemas” […].

Sarah Young, autora do livro O chamado de Jesus, meditou nas Escrituras e escreveu um devocional diário do ponto de vista de Jesus a seus seguidores. Esta é sua interpretação do que a Bíblia diz em Deuteronômio 29.29 e Salmos 32.8 sobre preocupar-se:

Estou conduzindo você passo a passo, por toda a vida. Segure minha mão em dependência confiante; permita-me guiá-lo ao longo deste dia. Seu futuro parece incerto e frágil, até mesmo precário. É assim que deve ser. As coisas secretas pertencem ao Senhor, e as coisas futuras são coisas secretas. Ao tentar descobrir o futuro, você se aferra a coisas que são minhas. Isto, com todas as formas de preocupação, é um ato de rebeldia: duvidar das minhas promessas de cuidar de você. Sempre que se encontrar preocupado com o futuro, arrependa-se e volte-se a mim. Eu lhe mostrarei o próximo passo, e o passo seguinte. E o passo após aquele. Relaxe e desfrute a jornada em minha presença, confiando em mim para descobrir o caminho adiante enquanto você passa.

Fiquei em choque quando ponderei sobre a afirmação de que preocupar-se — duvidar das promessas de Deus de cuidar de mim — é uma forma de rebeldia. Não quero viver em rebeldia contra Deus, nem mesmo da maneira mais sútil, você quer? Mas faz sentido. Por repetidas vezes Deus prometeu cuidar de nós, assegurando-nos de que ele conhece nossas necessidades antes mesmo de pedirmos. Nós somos os seus amados!

Quando nos recusamos a crer nele — como evidenciam nossas dores de cabeça, unhas roídas, irritabilidade, dores estomacais e noites em claro — estamos dizendo: “Sei que tu estiveste presente no passado, mas e agora? Não tenho certeza de que posso contar contigo, Deus. Acho melhor resolver isso aqui por conta própria”. E isso, minhas irmãs, é uma completa falta de confiança, o que, por sua vez, é uma forma silenciosa de rebeldia.

Leia em nosso blogue: “A maravilhosa revelação de Deus como Pai”

Muitos anos atrás, Rick e eu fizemos nossa primeira viagem internacional sem as crianças, que eram muito novas na época. Como você sabe, não gosto de voar. Naquele tempo, eu odiava. Semanas antes de partirmos, comecei a pensar na viagem de avião que me manteria longe de meus filhos durante dez dias. Todas as noites eu suava frio, acordada, imaginado todos os cenários terríveis que aconteceriam enquanto eu não estivesse ali para controlar as coisas.

Para começar, estava convencida de que Rick e eu íamos morrer num acidente de avião. A segunda coisa a acontecer era que meus filhos morreriam ou ficariam seriamente feridos, mesmo que os avós fossem muitíssimo responsáveis. Eu tinha a preocupação de que a casa pegaria fogo. Para coroar os medos incontroláveis, fantasiei os membros de nossa igreja se mobilizando atrás de algum outro pastor e nos expulsando da igreja Saddleback. Estava louca de ansiedade.

Disse repetidas vezes a Rick: “Estou assustada. E se morrermos? E se as crianças morrerem? E se a casa pegar fogo? E se você perder o emprego?”. Com paciência, mas firmemente, ele me disse que tudo ficaria bem. “Mas você não tem como saber disso com certeza!”, eu disse entre lágrimas. “Você tem alguma bola de cristal que lhe diz que não vamos sofrer um acidente? Acaso Deus enviou e-mail dizendo que as crianças vão ficar bem e que a casa vai ficar bem e que meu emprego vai ficar bem?”.

Minha ansiedade atingiu um nível tão ruim que me restaram duas opções: cancelar a viagem ou fazer algo a respeito. Finalmente percebi que precisava ter uma conversa séria com Deus.

Fui até as Escrituras. Enquanto lia, deparei com a história do anjo Gabriel dizendo a Maria, a mãe de Jesus, que ela ia conceber o Messias. Maria deve ter ficado absolutamente aterrorizada com todos os “e se?” que lhe encheram a mente. Porém, qual foi sua resposta? De imediato — e não depois de semanas de choro e reclamação — ela disse: “Sou serva do Senhor; que aconteça comigo conforme a tua palavra” (Lc 1.38).

Confira: “Versículos bíblicos para os momentos de ansiedade”

Pensei: “É isso aí. Deus, não acredito que seja a tua vontade que eu cancele esta viagem só porque estou com medo. Confio em ti. Não conheço o futuro. Não posso adivinhá-lo. Mas Deus, creio que tu és suficiente para mim hoje, e será suficiente para mim amanhã e depois de amanhã. Faze com que minha postura seja a mesma de Maria. Faze-me chegar a um lugar de paz”.

Sem querer, eu havia entregado meu coração aos deuses menores do medo, da ansiedade, da preocupação e da depressão. Confiar que Deus estava no controle de todos os detalhes da minha vida me levou a uma paz confiante, firme, mas não o tipo de paz que você pode estar imaginando. O lugar de paz ao qual cheguei não era uma reafirmação de que eu não morreria. Não tinha nada a ver com os meus filhos, minha casa ou o emprego de Rick. Minha paz era essa: “Mesmo que algo não esteja bem, eu estarei bem. Estarei bem não importa o que aconteça, pois Deus está comigo e ele será suficiente”. Esse é o tipo de confiança serena de que estive falando — confiança de que Deus nos ajuda a passar por qualquer coisa.

“Estarei bem não importa o que aconteça, pois Deus está comigo e ele será suficiente.”

Kay Warren

Deus trabalha para criar esse tipo de paz dentro de nós dia após dia. Ao depararmos com as coisas que nos assustam, estamos no melhor lugar para desenvolver paz e alegria. É nessas ocasiões que temos oportunidade de dizer a Deus: “Eu sou tua. Que aconteça comigo conforme a tua palavra”.    

Warren, Kay. Escolha a alegria – Porque a felicidade não é suficiente – São Paulo: Mundo Cristão, 1ª ed. 2014. Pgs. 122 a 127.

Perguntas para estudo pessoal ou em grupo, elaboradas pela equipe MC:

  1. Para você, o que significa “alegria”? Como poderia vivenciá-la ou viabilizá-la ainda hoje, com proatividade, tomando boas decisões, sabendo que Deus conhece sua vida e suas circunstâncias?
  • Situações que causam ansiedade, preocupação e estresse podem estar presentes continuamente no trabalho, na família e nos relacionamentos, bem como nas tarefas que nos envolvem frequentemente, como a administração do tempo e o planejamento financeiro. De que forma a fé em Deus o ajuda a lidar mais tranquilamente com essas demandas e com as alterações de ânimo que podem causar? Pense sobre o assunto e anote 5 verdades para relembrar quando se sentir aflito. Por exemplo: “Deus é Todo-poderoso e cuida de mim como Pai, ele me ama e tem todo poder para me abençoar com soluções”. 
  • Quais atitudes você identifica como “ladrões da alegria” em seu dia a dia? Como você poderia abordá-las, tratá-las e modificá-las? Em oração, fale sobre o assunto com Deus e peça-lhe discernimento para agir com sabedoria e serenidade. 
  • Kay Warren reafirma a citação de Sarah Young, ao sinalizar que duvidar das promessas de Deus de cuidar de nós é uma forma de rebeldia. Com esse pano de fundo, como você avalia sua fé neste instante? Tem sido confiante ou rebelde? A partir de sua autoavaliação, ore ao Senhor, peça-lhe perdão e clame por ajuda. Tenha fé, ele o escutará e agirá com graça e amor para ajudá-lo.  

Conheça o livro Escolha a alegria, escrito por Kay Warren. Para ler a sinopse da obra e adquirir o seu exemplar, clique aqui.

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