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Entrevista com Beth Moore, autora de “O que aprendi com as videiras”

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Em maio, chega às livrarias e às principais lojas on-line O que aprendi com as videiras: O caminho para uma vida frutífera, livro escrito por Beth Moore, uma das mais prestigiadas conferencistas cristãs dos Estados Unidos.

A partir de uma viagem fascinante pela Toscana, Itália, Beth Moore coloca em relevo alguns dos questionamentos que mais inquietam o ser humano: como propósito de vida, alegria genuína e futuro, e compartilha insights inspiradores a partir de passagens bíblicas que retratam o cultivo das uvas — prática da qual se pode extrair diversas lições para a caminhada cristã.

Para que você fique por dentro da novidade, compartilhamos uma entrevista com Beth Moore, gentilmente cedida à MC pela Tyndale Momentum™. No bate-papo, a autora conta detalhes do livro, fala do seu fascínio pelas verdades bíblicas em torno dos vinhedos e deixa uma mensagemedificante para os leitores.

Caso deseje comprar o seu exemplar de O que aprendi com as videiras, você poderá clicar aqui ou no link especial que estará logo após a entrevista. Boa leitura!

O que a levou a escrever O que aprendi com as videiras?

Beth Moore: Cada livro que escrevi surgiu da mesma maneira: um conceito bíblico me cativou e não consegui parar de pensar a respeito. No início, presumo que Deus está me levando a ensiná-lo e, com o passar do tempo, minha curiosidade acerca do assunto fica ainda mais aguçada. Quando os meses passam e eu não consigo me livrar do fascínio que o conceito me causou, tenho certeza de que Deus está prestes a me enviar de volta ao trabalho como escritora.

Foi assim com o livro O que aprendi com as videiras. Mesmo depois de escrevê-lo, ainda penso no assunto constantemente. Ainda procuro por fileiras de vinhas em cada colina que avisto e nunca passo pelas frutas e vegetais em uma mercearia sem sorrir quando vejo as embalagens de uvas. Ainda estou obcecada por elas.

O que você espera deste livro e como ele ajudará e instruirá os leitores?

Nutro uma esperança e um sonho muito claro e ousado em relação à mensagem de O que aprendi com as videiras: peço a Deus, pela abundância de sua graça e bondade, e para sua própria glória, que a use da maneira que desejar, para aumentar significativamente a produção de frutos na vida de cada leitor.

Se o leitor for novo na caminhada com Jesus, ou se ainda nem a começou, oro para que o livro o ajude a dar um salto inicial. Se o leitor produziu ótimos frutos para o reino de Deus, peço que a obra o inspire a produzir ainda mais. Não é apenas porque mais é sempre melhor, mas sim porque essa é a vontade de Deus, de acordo com um dos ensinamentos mais importantes de Cristo aos seus discípulos. 

“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.

Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta. Todo ramo que dá fruto, ele poda, para que produza ainda mais.”

João 15.1-2

O desejo de Deus de que sempre cresçamos em fecundidade é lindamente evidenciado em João 15. Jesus descreve seu Pai no papel de lavrador, desejando que cada ramo dê frutos (v.2), tendam a dar mais fruto (v.2) e seja glorificado quando dão muito fruto (v. 8). 

Eu quero que as pessoas entendam que não há exceções à garantia de João 15. Se nós permanecermos em Cristo, daremos frutos. Quando aprendemos o que significa permanecer em Cristo, não há mais nada que prefiramos fazer. Ecoando a passagem em Jeremias 1.12, peço a Jesus para vigiar e certamente realizar todos os seus planos. Oro: “Senhor, disseste que este era o teu desejo em João 15, peço-te que assim o faça!”.

Você, leitor ou leitora, não precisa possuir certos dons, qualificações ou níveis de educação. Você não tem de trabalhar em uma igreja ou ministério. Se você conhece Jesus, está destinado (a) a ser imensamente fecundo (a). Nele, sua vida tem um significado tremendo. Sua dor é importante. Seu papel nesta geração é importante. Você importa. Anseio que as pessoas saibam que Deus deseja que floresçam. 

“Se você conhece Jesus, está destinado (a) a ser imensamente fecundo (a). Nele, sua vida tem um significado tremendo. Você importa.”

Beth Moore

Ao nos distanciarmos sabiamente de um falso evangelho da prosperidade, não devemos ir para o extremo oposto e perder as boas notícias reais, vivas e legítimas de que nossa alma realmente foi feita por Deus para prosperar. 

Nunca nos foi prometido uma abundância de coisas, mas não nos enganemos: Cristo veio para nos dar vida abundante, e ele queria que contribuíssemos para o que está fazendo nesta hora em toda a terra. O chamado ao discipulado é um chamado à influência intencional.

Leve-nos de volta ao local onde nasceu o conceito do livro O que aprendi com as videiras. Conte-nos sobre a Toscana e como sua viagem a inspirou a mergulhar nas Escrituras relacionadas ao Lavrador, à Videira, aos ramos e frutos.

Durante anos, economizei milhas de viagens com a esperança de levar minhas filhas, Amanda e Melissa, a um excelente lugar para passar as férias. Eu já tinha feito um bom bocado de viagens internacionais, mas a maior parte delas relacionadas ao ministério. Minha família e eu podíamos reservar alguns dias após o fim de uma viagem a trabalho, mas raramente cruzávamos os mares exclusivamente por lazer.

Eu queria levar as meninas a um passeio em que tivessem toda a minha atenção, onde poderíamos andar, conversar e rir até chorar e, se necessário, chorar até rir. Eu queria fazer algo especial por elas, já que, em virtude de minhas muitas viagens a trabalho, tiveram de compartilhar a mãe mais vezes do que poderíamos contar. Queria fazer algo que jamais se esqueceriam. Keith — meu esposo — não é muito “voador”, então ele abençoou (praticamente implorou) que o deixássemos no Texas e planejássemos o que quiséssemos. Escolhemos a Itália.

Nós pousaríamos em Florença e, quando embarcássemos em um voo de volta para os Estados Unidos, faríamos um tour pela Siena, iríamos até Nápoles, dirigiríamos pela Costa Amalfitana, passaríamos várias noites em Positano, pegaríamos uma balsa para Capri e, por fim, ficaríamos nossas últimas noites em Sorrento. Era a viagem de uma vida, uma grande aventura, tudo o que nós, três mulheres americanas, queríamos para essas férias, e muito mais. Mas nenhum desses pontos turísticos foi o cenário de meu romance inesperado pelas uvas. Ele aconteceu na Toscana rural, lugar que me cativou.

Confiamos em nosso agente de viagens para escolher a hospedagem mas, de nenhuma forma, imaginei que ficaríamos bem no coração de um vinhedo extenso, ainda mais no fim do período de colheita. Em nossa primeira manhã toscana, no banco de trás de um táxi, vimos os últimos coletores caminhando pelas fileiras, inspecionando as vinhas, recortando os últimos cachos pesados ​​de frutas. E foi aí que o fascínio aconteceu, com meu nariz pressionado contra a janela.

Esse foi o começo da minha paixão pelas uvas. Para uma louca por Jesus, obcecada pelas Escrituras, era o cenário ideal para me levar a João 15.

“Sim, eu sou a videira; vocês são os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, produz muito fruto. Pois, sem mim, vocês não podem fazer coisa alguma.”

João 15.5

Conte-nos sobre o título O que aprendi com as videiras. O que pretende transmitir com ele?

Eu fui atrás da Única Videira Verdadeira, a de João 15: o próprio Cristo. Então, a partir desse alicerce, ele me levou a procurar cada videira ou vinha em todo o cânone bíblico. 

Algumas menções de videiras eram literais; outras, metafóricas, mas poucas delas eram sem sentido no tema abrangente da fecundidade entre o povo de Deus. Todas elas, de algum modo, serviram como pano de fundo para aprofundar e embelezar o significado da autorrevelação de Cristo como a Única Videira Verdadeira. Amo estudar um tema nas Escrituras que me leva de capa a capa. Poderíamos fazer uma trilha de Gênesis a Apocalipse quase que saltando entre passagens que se referem às videiras.

Você escreve que cada pessoa que conhece Jesus deve prosperar em fecundidade, que a vida nem sempre pode ser divertida, mas em Cristo, ela sempre pode ser imensamente frutífera. Como fazemos isso?

Se você for como eu, já desejou muitas vezes que todo o objetivo da vida fosse viver apenas de alegrias, mas, infelizmente, não é assim. Nossa vida é para glorificar a Deus. Em João 15, Cristo usa imagens perfeitas para nos dizer como o glorificamos: produzindo muitos ramos para a mais fina das videiras, carregando frutos, mostrando que somos seguidores de Jesus. 

Muitas circunstâncias estão além do nosso controle, mas nem mesmo o próprio diabo pode nos forçar à inutilidade. Se permanecermos em Cristo, e se suas palavras permanecerem em nós, teremos uma vida imensamente frutífera. É um garantia, uma promessa. Nada será em vão. 

As piores experiências podem produzir as frutas mais doces. De modo resumido, diria: pense em permanecer plantando totalmente em Jesus de tal forma que nada sufoque a vida do Espírito em você. Aqui está a melhor parte: nós não apenas saímos de uma temporada difícil com grande fecundidade mas também com uma conexão imensamente mais rica com o Lavrador, algo que ninguém pode tirar de nós.

Tenho que acrescentar uma última questão: o objetivo de uma vida responsável não é apenas se divertir, mas não pense, nem por um momento sequer, que produzindo frutos reais e milagrosos em parceria com o Filho de Deus você não possa desfrutar de imenso prazer e alegria. Pode, sim. E eu espero que você descubra essa realidade. A vida é difícil, mas não temos de torná-la mais complicada, recusando-nos a desfrutar de uma colheita quando Deus é gracioso o suficiente para trazê-la.

Você escreve acerca do fato de que nada em nossa vida é desperdiçado. Poderia explicar tal afirmação?

Nada do que colocamos no altar de Deus é ignorado. Ele é zeloso com o que confiamos aos seus cuidados. Nada está além de sua redenção, incluindo nossos mais profundos arrependimentos. Muitas vezes penso nas instruções de Cristo aos seus discípulos depois de ter multiplicado cinco pães e dois peixinhos e alimentado cinco mil pessoas. 

João 6.12 traz o seguinte relato: “Depois que todos estavam satisfeitos, Jesus disse a seus discípulos: “Agora juntem os pedaços que sobraram, para que nada se desperdice” (NVT). Essas quatro palavras “que nada se desperdice” reverberam em meu coração e me trazem conforto mais vezes do que posso contar. Se Jesus não desperdiça nem mesmo sobras de peixe e pão, não consigo imaginar que ele desperdiçaria os pedaços quebrados de nossa vida que confiamos ao seu cuidado. 

Uma coisa é certa: Romanos 8.28 diz que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Se isso não for uma promessa de que Deus não desperdiçará nada daqueles que confiam nele, eu não sei onde mais encontraria uma.

Usando a metáfora do vinhedo, você fala de desafios, como o solo rochoso e a poda. Como Deus usa os desafios de nossa vida para nos transformar em quem ele deseja que sejamos?

Um dos conceitos que me colocaram nessa busca desenfreada por videiras desde o início foi descobrindo que, em condições fáceis, as videiras tendem a produzir muitas folhas, mas poucos frutos. Elas não prosperam em condições perfeitas. Há um ditado que ouvi cedo em minha pesquisa que capta essa noção: Vinhas estressadas produzem vinhos finos. Relacione tal informação com a metáfora da fecundidade espiritual e, de repente, a maioria de nós começa a se animar com alguma esperança renovada. 

Certamente, muito estresse pode matar a planta — falamos sobre isso no livro — mas uma determinada quantidade de desafio é o que faz o galho realmente florescer e produzir frutos. Se você for como eu, não pode arrumar sua vida por completo. Há muitas pedras no solo e o clima é muito quente. Mas você pode descobrir que, bem ali, nessas condições terríveis, você está muito bem acondicionado para dar ótimos frutos.

“Em condições fáceis, as videiras tendem a produzir muitas folhas, mas poucos frutos. Elas não prosperam em condições perfeitas.”

Beth Moore

Uma de minhas maiores esperanças para o livro O que aprendi com as videiras baseia-se numa grande preocupação com o corpo de Cristo: a de que não desanimemos e desistamos. Esse é o tipo de coisa que me mantém acordada à noite pensando nos mais jovens que estão chegando à maioridade. 

É tão fácil confundir a poda do Lavrador com ser esquecido, traído, destruído ou até quebrado em pedaços por ele. Não importa a frequência com que estudemos João 15, quando passamos por uma temporada brutal em que nos sentimos despedaçados, não há revelação mais bem-vinda do que a de Deus estimando o ramo que dá fruto. Ele torce, gira e nos agarra para que sejamos frutíferos. Ele não se incomoda em podar galhos infrutíferos. 

Você sente que deu tudo a Deus, mas parece que agora ele quer matá-lo (a)? O que você está passando é temporário. Os planos de Deus para você são bons. Permaneça no amor dele mais profundamente do que nunca. Tenha comunhão com Deus e confie. Se você assim fizer, grande fecundidade o (a) esperará logo depois deste tempo difícil.

Como é uma vida extremamente frutífera?

A vida extremamente frutífera é aquela em que a pessoa — jovem ou velha, solteira ou casada, em qualquer posição, em qualquer época do ano, escola, profissão ou vocação, no leito de enfermidade, saindo da reabilitação, do abrigo, do palácio, do hotel cinco estrelas, trabalhando em um órgão do governo ou vivendo um período de desemprego — oferece tudo o que é e tudo o que tem, em qualquer lugar, à completa disposição de Cristo, para a glória de seu Pai, apegando-se a Jesus sem reservas ou hesitação.

Qual foi a lição mais convincente que aprendeu durante o tempo em que passou no vinhedo? Como ela se relaciona com o plano de Deus para nossa vida?

O que mais me cativou foi como as imagens de Cristo foram intencionais em João 15. Você percebe isso não apenas no tempo prioritário de seu ensino (pouco antes do Jardim do Getsêmani e de sua prisão e crucificação), mas também no fascinante significado e simbolismo das vinhas ao longo das Escrituras. 

Ele não estava contando apenas uma rápida parábola espontânea. Jesus estava mudando todo um paradigma. Ele também escolheu imagens com infinitas possibilidades de descobertas. Dois anos depois de ter despertado minha paixão pelas uvas, ainda estou aprendendo muitas coisas sobre como as videiras e os ramos se conectam e sobre o que está acontecendo nas raízes, no solo, no alto, sob o sol e a chuva. O livro está completo, mas meu fascínio pelo tema não está nem um pouco saciado.

A mensagem de O que aprendi com as videiras parece um legado pessoal. Era essa sua intenção?

Não diria exatamente assim, mas me sentiria profundamente agraciada por Deus se fosse. Eu escrevi por pura obsessão por Jesus como minha Videira, e por descobrir a afinidade que as Escrituras têm com os vinhedos. As videiras estão espalhadas por toda a Bíblia. 

Eu nunca pude guardar só para mim as coisas que acho cativante em Cristo. Creio que isso acontece porque Deus me chamou para ensinar. Eu sou movida pela noção de que, se as pessoas soubessem isso ou aquilo acerca de Jesus, iriam querê-lo mais do que qualquer coisa deste mundo. E com ele viria todo o resto. Se Deus me trouxesse para casa amanhã, e se essa fosse a última mensagem que eu tivesse, eu o louvaria para sempre. Mas a questão é que vou louvá-lo de qualquer maneira.

O que você espera da repercussão do livro O que aprendi com as videiras?

Espero, a ponto de ficar com um nó na garganta, que cada leitor abrace o fato de que, em

Cristo, ele ou ela tem um lugar. Um lugar vital. Nós pertencemos a Cristo. Nesse lugar, nossa vida é significativa, nossa dor tem um propósito, nossos esforços são valiosos e nosso talento, por mais óbvio ou oculto que esteja, encontra eficácia. Muitas pessoas se sentem deslocadas, esquecidas, superadas ou fora do que quer que seja. A competição por um lugar neste mundo, incluindo o âmbito dos cristãos, é implacável e desmoralizante. 

O conceito de lugar tem um significado especial na mensagem do Lavrador, do vinhedo e dos ramos. Cada um de nós tem um lugar importante porque somos convidados a habitar em alguém que nos faz importantes. Nele, ninguém está excluído de uma vida imensamente frutífera.

Sobre Beth Moore

Beth Moore tem viajado a várias partes do mundo para ministrar a Palavra de Deus. Em 1994, fundou o Living Proof Ministries, com o objetivo de incentivar mulheres a conhecer e amar Jesus através do estudo das Escrituras. Beth escreveu vários livros e estudos bíblicos de sucesso que foram bem recebidos por leitoras de todas as idades, nacionalidades e denominações. Mãe de duas filhas adultas e avó de três netos, vive há 40 anos com seu marido, Keith, na cidade de Houston, Texas (EUA).

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