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Pecadinho e pecadão: uma invenção humana

Por Maurício Zágari em Perdão Total

Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti: Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus. Gálatas 5.19-21

Quem morre mais, quem cai do 20º andar de um edifício ou do 40º? Essa, convenhamos, é uma pergunta bastante estranha.

Como é possível “morrer mais”? Não importa, na verdade, o andar — se você cair de um ou de outro, o fim será igual.

É a mesma lógica da famosa pergunta: “O que pesa mais, um quilo de algodão ou um quilo de chumbo?”. Não importa o material, ambos pesam… um quilo.

Assim é com o pecado. Todos geram o mesmo resultado: afastamento de Deus e, logo, morte espiritual.

Nenhum pecado tem “peso” maior que o outro; todos representam desobediência à vontade divina, apesar das polêmicas geradas por passagens como 1João 5.16-17 — sobre pecados que levam à morte.

Seja um ou outro, todo pecado é uma ofensa ao Senhor, um ato de desobediência que gera morte espiritual.

Nesse sentido, todos têm o mesmo fim. Não existe morte que mate mais que outra morte.

Quem morre de queda de avião morre tanto quanto quem morre de pneumonia.

Quem morre numa explosão nuclear morre tanto quanto quem morre de dengue.

Observe que a lista das obras da carne citadas por Paulo inclui: ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes.

Sobre esses pecados o apóstolo diz: “Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus”.

Você já notou que a maioria das pessoas pratica esses pecados com no máximo um pouquinho de remorso, mas quase ninguém se sente realmente incomodado com isso ou sofre reprovação da parte das outras pessoas?

Em nosso meio, atitudes como irar-se, sentir ciúmes e ter inimizades, por exemplo, são consideradas normais. Mas Deus não vê assim.

Poucas pessoas se afligem ou derramam lágrimas por sentir inveja de alguém ou por promover discórdias — embora a Bíblia diga claramente que “aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus”!

Já parou para pensar nisso? Que grave! No entanto, é comum ver cristãos cometendo esses pecados sem grande culpa na consciência. Discórdias? Não conheço um único líder ou membro de igreja que não as tenha.

E Paulo diz: “Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus”! Diante disso, como alguém pode achar esse ou aquele um pecado menor que, por exemplo, o sexo antes do casamento? São graves do mesmo jeito.

É raro ouvir-se uma pregação sobre esses pecados. Ninguém se divorcia por ter um marido invejoso nem é execrado pelos irmãos por ter discórdia com outra pessoa.

A maioria nem ao menos se lembra de fazer uma oração de perdão por essas atitudes.

“Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus”: se tanto quem peca por imoralidade sexual quanto por ciúmes não herdará o reino de Deus, que diferença há? Por que dividimos os pecados em pecadinho e pecadão?

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