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Dicas para neutralizar conflitos e aumentar a conciliação na família

Confira os conselhos de Gary Chapman e Shannon Warden em “Faça você mesmo: guia prático para reformar sua família”

A seguir, você lerá um trecho de Faça você mesmo: guia prático para reformar sua família, livro escrito por Gary Chapman e Shannon Warden, duas autoridades quando o assunto envolve relacionamentos e comportamento. A obra traz ferramentas extraordinariamente eficazes para transformar a cultura familiar.

Na obra, Gary e Shannon reúnem ensinamentos, histórias reais, roteiros passo a passo e perguntas para reflexão que abordam diferentes aspectos do convívio em família, como: comportamento, equilíbrio emocional, comunicação, intimidade e cooperação. A analogia que os autores estabelecem, tendo a reforma de uma casa como pano de fundo, torna a leitura instigante do início ao fim e faz do livro um excelente recurso didático para ter sempre à mão.

E, agora, vamos à leitura!

Confira um trecho em que Gary e Shannon nos dão insights para um bom convívio familiar.

Suando a camisa

Por Gary Chapman e Shannon Warden em Faça você mesmo: guia prático para reformar sua família

Aumentar a conciliação a fim de resolver um conflito é algo que exigirá um trabalho árduo e sério. Na verdade, é por isso que os casais e as famílias têm dificuldade com o conflito: às vezes parece mais fácil brigar pelo nosso jeito do que trabalhar por resultados pacíficos que são de interesse mútuo. No fim das contas, porém, se queremos paz e harmonia, temos de estar dispostos a investir o tempo e o esforço necessários para encontrar o consenso sempre que isso for possível. […]

Segue agora um resumo com dicas importantes para neutralizar o conflito e aumentar a conciliação:

• Dê fim ao cabo de guerra. As diferenças de opinião são um fato da vida. Embora saibamos disso, combatemos uns aos outros como se não fosse certo ter opiniões diferentes. Lembre-se de que as diferenças de opinião e o conflito são admissíveis e até produtivos, desde que lidemos com eles de um jeito saudável. Afinal de contas, estamos no mesmo time!

• Para vencer, busque a conciliação! Procure oportunidades de deixar seus entes queridos verbalizarem suas opiniões e fazerem algo do jeito deles. Por exemplo, não faz diferença sua filha vestir a calça azul ou a lilás, desde que ela esteja de calças. Ou, no caso do seu marido que ama aquela velha poltrona, você pode reformá-la ou colocar uma manta por cima dela para ajudar a combinar com sua mobília nova; mas deixe-o ficar com a poltrona. Em ambos os exemplos, você e a outra pessoa ganham porque você valorizou a opinião dela e permitiu que fosse do jeito dela, em vez de impor o seu jeito.

• Os meios-termos não são sempre iguais. Às vezes, você e seus familiares vão chegar a uma conciliação equilibrada; às vezes, alguém terá de ceder mais que o outro. Espera-se que, como iguais, você e seu cônjuge sempre encontrem meios de honrar as preferências um do outro.

Com as crianças, nem sempre será possível chegar a um meio-termo que agrade a todos, porque elas ainda não estão desenvolvidas o bastante para lidar com a liberdade que estão reivindicando. Nesses casos, você, como responsável, tem autoridade e, pensando no bem de seus filhos, pode até permitir um pouco de liberdade de escolha e/ou independência, mas no fim deve sempre optar pela cautela.

• Mude sua atitude. Se quer paz e harmonia no lar, precisa ter uma atitude pacífica e harmoniosa, em vez de uma atitude hostil, que contribui para os conflitos e as discussões. O resultado esperado é que sua atitude pacífica acabe contagiando os outros membros da família.

• Veja o conflito como um degrau e não como uma barreira. Pouca gente gosta de conflitos e a maioria os vê como uma perturbação, um problema. Mas, quando vemos o conflito como um degrau em direção a uma mudança positiva, isso influencia positivamente nosso modo de lidar com ele. Podemos conversar com nossos entes queridos sobre isso, para que todos pensem em como crescer juntos por meio do conflito.

• A conciliação começa com você! Nem sempre podemos esperar que a outra pessoa tome uma atitude. Em vez disso, temos de constantemente melhorar nosso uso da conciliação, para que sejamos exemplos e encorajemos os outros da família a fazer o mesmo.

• Peçam um tempo. Para que você e sua família desenvolvam o hábito da conciliação, reconheçam que estão em um momento de conflito, peçam um tempo e depois conversem sobre o que aconteceu e trabalhem juntos, como equipe, a fim de solucionar o conflito de um jeito pacífico. E, sim, a prática leva à perfeição. Sua família será melhor naquilo que praticar mais: o conflito ou a conciliação.

A grande surpresa

Além de “eu te amo” e “desculpa”, uma das frases que mais gostamos de ouvir como casal ou família é “tá certo, eu vou”. É lógico que o tom no qual essas palavras são ditas faz grande diferença. Quando ditas de forma pacífica, elas expressam conciliação. E é isso que estamos buscando em nossa vida familiar: conciliação.

Nem sempre é algo fácil de alcançar, porque uma diferença de opinião pode facilmente se transformar em conflito se não for bem administrada. Porém, se adotarmos atitudes pacíficas e harmoniosas e aprendermos a buscar a conciliação quando for possível, a tendência será vivermos com menos conflito, que é justamente o que muitos casais e famílias desejam.

Você e sua família estão embarcando em uma grande reforma familiar! É um trabalho difícil, mas precioso. Siga em frente!

Chapman, Gary. Faça você mesmo: guia prático para reformar sua família. 1. ed. – São Paulo: Mundo Cristão, 2021. Págs. 74 a 77.

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Leia também:

Comunicação & Intimidade”, escrito por Gary Chapman, um livro para casais da vida real

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