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Uma nova reforma – conheça os bastidores da obra

Publicação reúne 24 dos principais pensadores de variadas linhas do protestantismo brasileiro em um mosaico de reflexões inédito

Na Mundo Cristão, as reuniões de pauta editorial sempre levam em consideração a missão da Editora (“Editar e distribuir os melhores textos de cosmovisão cristã, servindo como instrumento para a transformação de vidas”).

Todas as obras que publicamos possuem um aspecto pragmático: o de estimular não apenas reflexão, instrução ou entretenimento, mas, também, transformação. Conhecemos o poder transformador da mensagem de Cristo, e temos convicção de que ela fundamenta as soluções para os maiores problemas do indivíduo e da sociedade.

Com esses valores em mente,

em 2017, ano em que é comemorado os 500 anos da Reforma Protestante, decidimos lançar uma obra ousada: Uma nova reforma – Após 500 anos, o que ainda precisa mudar?livro que traz reflexões de 24 dos mais célebres escritores e pensadores de variadas linhas do protestantismo brasileiro, entre eles presbiterianos, batistas, pentecostais, anglicanos, metodistas, missionários, acadêmicos, ortodoxos, adeptos da missão integral, calvinistas, arminianos, pastores, leigos, homens e mulheres reunidos em uma publicação instigante e curiosa.

Nosso objetivo com o lançamento foi muito além da história de Lutero e sua corajosa denúncia contra a igreja. Quisemos aproveitar o tema da reforma para provocar uma discussão sobre as novas mudanças que se fazem necessárias neste momento. O resultado da composição nos proporciona um mosaico rico e plural com diversos insights sobre a situação da igreja na atualidade.

Quisemos aproveitar o tema da reforma para provocar uma discussão sobre as novas mudanças que se fazem necessárias neste momento”.

George Santayana afirmou que aqueles que não conhecem a história são condenados a repeti-la. Conhecer o contexto histórico da Reforma Protestante de 1517 nos ajuda a focar de forma mais completa o perigo dos desvios da igreja e, assim, instituir mecanismos para protegê-la.

Essa convicção norteou a escolha dos 24 escritores que vivem no Brasil e que representam uma grande diversidade de filiações denominacionais, preferências políticas e esferas de atuação. Desafiamos todos eles a olhar criticamente para a igreja brasileira.

Fomos surpreendidos pela diversidade de opiniões.

Uns disseram ser dispensável uma nova megareforma, porque hoje os cristãos são livres. Outros defendem o conceito de uma reforma constante, na qual todas as novas tendências são examinadas à luz da Bíblia à medida que surgem. Há quem ressalte a necessidade de reformas entre grupos específicos na igreja, ou mesmo visando a um maior impacto da igreja na história e na cultura da sociedade como um todo.

Uns clamam por um olhar mais concentrado sobre Jesus, e um cuidado maior com as Escrituras. Alguns focam o perigo das ameaças à igreja: heresias, seitas, falta de contato com a Palavra, pobreza espiritual, mercantilismo, bairrismo, agressividade, isolacionismo, falta de teologia pública, liberalismo e outras.

Entre os escritores, parece haver um consenso de que a Reforma Protestante foi necessária, pois ela abriu um precedente de questionamento das autoridades eclesiásticas que até hoje serve bem o cristianismo. É esse questionamento, essa insistência sobre a relevância da fé, que não permite que o cristianismo desapareça.

Ao produzir Uma nova reforma, 

não realizamos nenhuma tentativa editorial no sentido de uniformizar ou homogeneizar os pontos de vista dos diversos autores. O que uma leitura completa da obra proporciona ao leitor é a possibilidade de reconhecer as posições com as quais ele mais se alinha e observar o contexto das perspectivas dissonantes, para que ele desenvolva convicções próprias sobre a condição atual e os próximos passos para a igreja e para si mesmo como parte dela.

A liberdade de criticar e apontar defeitos pode ser mais importante que o diagnóstico em si. E no livro há vários diagnósticos e diversas sugestões de tratamento e acompanhamento. No entanto, todos os escritores tratam a igreja como um ser vivo — a igreja, noiva de Cristo na terra.

Nem todas as opiniões se aplicam a todas as circunstâncias da multiforme igreja nacional, mas, considerados em conjunto, os ensaios providenciam um retrato único e comovente de uma das maiores igrejas do mundo: o movimento protestante/evangélico brasileiro, com todos os seus problemas e com todo o seu potencial.

O anseio por uma nova reforma decorre da constatação de que nem tudo vai bem na igreja. O esforço coletivo de voltar às Escrituras, adequar tendências às prioridades bíblicas e extirpar ênfases que minimizam a mensagem do evangelho pode corrigir a trajetória da igreja.

Se é impossível imaginar o crescimento do cristianismo sem a presença da igreja, é igualmente inconcebível imaginar uma igreja saudável na qual não ocorram sempre adaptações, correções de rota e contextualizações.

O esforço coletivo de voltar às Escrituras, adequar tendências às prioridades bíblicas e extirpar ênfases que minimizam a mensagem do evangelho pode corrigir a trajetória da igreja.

Agradecemos aos escritores que participaram dessa empreitada conosco. São eles, ao lado de centenas de milhares de outros líderes cristãos espalhados pelo Brasil, que têm a oportunidade de atuar como novos Luteros, comprometidos com o evangelho e cujos dedos acompanham o pulso da igreja, discernindo o que está bem e o que precisa de reforma. 

A obra chegará às livrarias no mês de agosto.

Mark Carpenter
Presidente da Editora Mundo Cristão

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