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Faça do ambiente familiar um refúgio para o seu filho adolescente

Nada melhor do que fazer de sua casa o melhor ambiente para ele se sentir feliz e seguro

 Por Kevin Leman em Transforme seu adolescente até sexta

“Tudo que eu queria era pertencer a algum lugar”, foi o que me disse a antiga líder de gangue LaWonna. “E eu sabia que faria qualquer coisa para conseguir”.

Foi assim que essa pessoa que hoje tem 29 anos se tornou a chefona de uma gangue no centro da cidade — aos 16 anos. LaWonna cresceu na região de Cabrini Green, um bairro pobre e violento em Chicago, e tinha apenas uma vaga lembrança de alguém que ela costumava chamar de “papai”.

Ele foi em­bora quando ela estava com 4 anos, e os outros três membros da família mer­gulharam quase imediatamente na pobreza. Sem diploma do ensino médio ou especialização profissional, a mãe de LaWonna lavava, passava e praticamente aceitava todo trabalho que conseguia para ajudar a alimentar a família.

Ela rara­mente estava em casa, e LaWonna ficava encarregada de tomar conta do irmão mais novo. Quando estava no primeiro ano, preparava tanto o jantar quanto o almoço. “Eu adorava minha mãe, mas ela nunca estava em casa. Chegava às 11 da noite, quando nós, crianças, já tínhamos ido dormir”.

Aos 11 anos, carente de amor e atenção, LaWonna caiu nas mãos de uma gangue local e finalmente encontrou um lar. Não só isso, a gangue também for­necia proteção para seu irmão de 8 anos.

“Eles se tornaram uma família para nós”, contou LaWonna. Mas ela se viu diante do lado drástico das gangues quan­do, em uma guerra entre grupos rivais, seu irmão foi assassinado. “Nesse dia eu morri também e me tornei alguém que não queria ser”.

Até hoje, LaWonna vive com nome falso em outro estado, a fim de escapar da guerra de gangues depois que decidiu abandonar o grupo. Ela diz: “Eu era uma criança ferida que queria um pai por perto e uma mãe que me amasse. Sem isso, eu precisava pertencer a algum lugar. Mas não tinha ideia do preço terrível que teria de pagar pelo que queria”.

O mundo é um lugar duro, e não fará a seu filho nenhum favor — seja na escola de ensino médio, numa cidade pequena, num colégio particular ou numa metrópole.

Todo adolescente precisa pertencer a algum lugar, e o melhor lugar para seu filho pertencer é sua casa. Ao contrário de LaWonna, os adolescentes que per­tencem ao lar não sentem uma necessidade tão grande de pertencer a outro lugar — como uma gangue, o grupo “popular” da escola, a turma dos “baladeiros” ou dos “chapados”.

Uma pesquisa confirmou que quanto mais próximos forem dos pais, menos probabilidade os adolescentes têm de usar drogas. Quanto mais independentes eles forem dos pais, maior a possibilidade de usarem drogas.

Adolescentes que não se sentem amados também têm mais probabilidade de se sentir deprimidos, e eventos corriqueiros podem levar a soluções desespe­radas, como tentativas de suicídio.

As pesquisas demonstram que meninos têm cerca de quatro vezes mais probabilidade de cometer suicídio, enquanto garotas têm duas vezes mais probabilidade de tentar o suicídio.

Segundo esse mesmo relatório, “Crianças deprimidas são tristes, perdem o interesse em atividades de que costumavam gostar, criticam a si mesmas e sentem que os outros as criticam. Sentem-se pouco amadas, pessimistas ou até sem esperança de futuro; acreditam que não vale a pena viver”.

É muito claro que adolescentes que se sentem amados, que são conectados à família, fazem melhores escolhas de vida porque não são tão influenciados pelos colegas ou pelos acontecimentos que parecem escapar de seu controle.

A melhor vantagem que você pode dar a seu adolescente é fazer que o terri­tório de sua casa seja o lugar onde ele mais deseje passar o tempo. O lugar para onde ele queira trazer os amigos.

Se você oferecer esse tipo de lar, estará aumen­tando a probabilidade de seu filho querer estar em casa, o que significa que sa­berá onde ele está e com quem. Melhor ainda, a identificação do adolescente com o grupo familiar torna as palavras dele mais robustas quando está longe de você e é convidado a fazer algo prejudi­cial ou ilegal.

“Não, muito obrigado”, ele pode dizer com firmeza. “Sou da família Anderson, e nós não bebemos. E não, eu não uso drogas tam­bém. Portanto, não me convide de novo”.

Filhos que se sentem seguros em seu território familiar, que se sentem respeitados e ouvidos, têm menos probabilidade de pro­curar aceitação no grupo de colegas. ?

Saiba mais sobre o livro Transforme seu adolescente até sextaclique aqui e leia a sinopse da obra!

Outras obras do autor:

A diferença que a mãe faz

Acabe com o estresse antes que ele acabe com você

Entre lençóis

Direto ao ponto

Meu filho do coração

Transforme a si mesmo até sexta

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