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Onde você passará a eternidade?

Reflita sobre esse importante assunto ao ler a entrevista especial que fizemos com Rodolfo Montosa, autor de “De repente, acordei”

Reflita sobre esse importante assunto ao ler a entrevista especial que fizemos com Rodolfo Montosa, autor de De repente, acordei.

No mês de julho a Mundo Cristão lança De repente, acordei, uma ficção inspiradora escrita por Rodolfo Montosa, pastor da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de Londrina (PR).

Na obra, o autor nos convida a imaginar a eternidade ao lado do Salvador, por meio de uma narrativa emocionante, permeada de lições para a vida do cristão.

Cuidadosamente fundamentado nas Escrituras, De repente acordei é um livro para a mente e para o coração, pois aborda questões sobre a vida após a morte em um texto gostoso de ler, leve e repleto de criatividade e liberdade poética.

A MC conversou com Rodolfo Montosa. Paranaense, 49 anos, nascido na cidade de Londrina, pastor, compositor, escritor e empresário, é formado em administração de empresas com pós-graduação em finanças pela FGV, com MBA pela USP.

Além disso, cursou teologia pela Faculdade Teológica Sul Americana (FTSA) e é fundador e articulista do Instituto Jetro, organização interdenominacional sem fins lucrativos que tem como objetivo ajudar as igrejas nas áreas de gestão ministerial e liderança cristã.

No bate-papo, Rodolfo fala em detalhes sobre a concepção da obra e compartilha pensamentos edificantes acerca da temática do livro. Confira!

Mundo Cristão: Como surgiu a ideia de escrever “De repente, acordei”?

Rodolfo Montosa: Foi um final de tarde bem agitado. Dois irmãos de nossa igreja local haviam falecido e teríamos duas cerimônias fúnebres no dia seguinte, no mesmo local.

Durante a noite estive envolvido no apoio às famílias enlutadas. Despertei cedo na manhã seguinte, imaginando como seria acordar no céu. Em uma hora, o primeiro capítulo estava escrito.

Assim nasceu o livro, influenciado pela imaginação do que estaria acontecendo com aqueles irmãos naquele momento.

Com qual objetivo escreveu o livro?

O foco original foi o de trazer consolo às famílias enlutadas daqueles que morrem com a convicção da vida eterna em Cristo. Sabe, a dor é muito grande.

Quando somos levados a pensar onde realmente estão aqueles salvos por Cristo, nosso olhar muda. Além disso, quero despertar a imaginação para além desse tempo que vivemos.

Pensar no céu e nas promessas da eternidade trazem em si grande alegria e esperança para essa vida cheia de aflições, desafios e adversidades.

O que o leitor deve ter em mente ao ler a ficção?

Gostaria que todos perguntassem a si mesmos: onde passarei a eternidade?

Escrever uma ficção que utiliza verdades bíblicas como elementos da composição não é tarefa fácil. Como foi o processo de escrita e elaboração da obra?

Foi bastante longo, pois escrevi em meio às diversas atividades profissionais e ministeriais que desempenho. Tive alguns dias em retiro para avançar alguns passos, o que me ajudou muito.

O material de pesquisa sobre o tema é rarefeito. Existe muita especulação, que rejeitei. Também não utilizei relatos de pessoas que dizem ter estado no céu.

Segui uma linha mais segura para evitar desvios doutrinários, baseando-me nas descrições relatadas por alguns personagens bíblicos que tiveram uma visão dos céus, como Isaías e João, por exemplo. No mais, a ficção dedica boa parte para diálogos edificantes e inspiradores.

De que forma as artes, em nosso caso, a literatura, pode ser um aliado na pregação do Evangelho?

Mesmo no mundo do movimento, das mídias sociais, do vídeo e som, do analfabetismo funcional, o livro continua sendo um grande amigo e companheiro.

Narrativas cativam e podem exercer grande influência na interpretação da vida. Não à toa Jesus contava muitas parábolas que foram registradas para sempre. Literatura é canal comprovado de evangelização.

De forma resumida, o que a Bíblia fala sobre a vida após a morte?

O Apóstolo Paulo foi arrebatado ao terceiro céu, por isso declarou: nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou no coração da gente o que Deus tem preparado para aqueles que amam ao Senhor (1 Co 2.9), ou seja: nosso código de palavras não consegue captar e transmitir o que será a vida após a morte. Em resumo: será surpreendente e sensacional!

O livro concentra-se no céu. Quem vai para lá?

Só vai para o céu quem merece. Só merece quem é qualificado. Só é qualificado quem é irrepreensível. Só é irrepreensível quem preenche integralmente as exigências da lei dos céus.

Só preenche as exigências quem é totalmente santo. Só é totalmente santo quem nasceu em santidade e nunca a maculou. Só uma pessoa na história preenche essa condição: Jesus Cristo.

Ele veio do céu e poderia voltar para lá sem passar pela morte. Decidiu morrer como forma de pagar a nossa pena e nos dar acesso à vida eterna no paraíso. Por isso, sintetizou assim: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá (Jo 11.25).

E quem não for para lá, vai para qual lugar? Há como evitar isso?

Para responder a essas perguntas, melhor citar o apóstolo João em seu evangelho: quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus (Jo 3.36)

Sua compreensão foi intensificada quando teve a visão relatada em Apocalipse: se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo (Ap 20.15). O melhor é render-se totalmente a Jesus.

Por que é importante para o cristão refletir sobre o céu e a eternidade?

O apóstolo Paulo teve a experiência de ter sido arrebatado ao terceiro céu. Lá no paraíso ouviu palavras inefáveis (2 Co12.2-4). Isso mudou sua visão de mundo, mesmo diante das piores provações que passou, fazendo-o declarar: para mim o morrer é lucro … tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor (Fp 1.21, 23).

Lembre-se que ele recebeu cinco quarentena de açoites menos um, três vezes foi fustigado com varas, uma vez apedrejado, três vezes em naufrágio, diversas vezes em perigos de rios, salteadores, entre patrícios, entre gentios, na cidade, no deserto, no mar, entre falsos irmãos, sempre trabalhando duro e em fadigas, vigílias, muitas vezes em fome e sede, frio e nudez.

Só para citar as coisas externas, fora as dores de parto em suas preocupações com a igreja que estava sendo formada. Diante desse quadro de luta e adversidade, a visão dos céus e da eternidade o fez declarar: nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que não se veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas (2 Co 4. 17, 18).

Em resumo: a vida vista somente sob o ponto de vista da terra fica pequena, pesada, triste, sem esperança. A vida vista na perspectiva do céu e da eternidade se agiganta.

Qual risco correm aqueles que não dedicam tempo para tal reflexão?

Sofrem mais, tem prioridades equivocadas e tomam decisões erradas. A perspectiva da eternidade traz esperança, alivia as piores dores da vida e nos ajuda a priorizar e decidir pelo que tem real valor.

De que forma a compreensão da vida eterna ao lado de Jesus pode ajudar o servo de Cristo a permanecer firme e sereno em tempos difíceis, mesmo diante da morte de um ente querido?

Gosto muito dos exemplos bíblicos que trazem luz a perguntas como esta. Quando Estêvão estava diante de sua morte por apedrejamento, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita.

Sua visão sobrenatural dos céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus o sustentou diante da violência de que foi vítima ao ponto de ser conduzido a interceder pelos seus inimigos assassinos: Senhor, não lhes imputes este pecado(At 7.54-60).

Quanto mais clara for a visão dos céus para nós, mais fácil será superar a morte, por mais violenta e injusta que possa ser. As testemunhas que assistiram essa morte foram consoladas pelo semblante de Estêvão e pela plena convicção de que, a partir daquele momento, ele estava nos céus, para todo o sempre.

Qual mensagem deixa para quem ainda não conhece a verdade bíblica sobre o céu nem a Jesus Cristo como Salvador?

Não perca tempo! O melhor da vida é o Criador da vida! Entregue-se de coração à busca de conhecer o Senhor da história e da eternidade.

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