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10 frustrações comuns na vida a dois (e pistas de como resolvê-las!)

Para você que acredita em seu casamento e quer que ele seja cada vez melhor

Você se identifica com alguma das frustrações abaixo?

Sentimento de injustiça na divisão de tarefas: Você se sente injustiçado (a) porque seu cônjuge “não carrega o mesmo peso que você”, seja financeiro, doméstico ou profissional.

Distanciamento: Percebe que o dia a dia tem afastado vocês. Semana vai, semana vem, o mês acaba e o fim de ano chega. Quando olha para trás, tem a sensação de que a única coisa que fizeram foi trabalhar, comer e dormir, sem novidades.

Interferência indevida de parentes: Você gostaria que seu cônjuge estabelecesse limites quanto aos palpites e/ou à intromissão de terceiros na rotina de sua casa e em seu relacionamento.  

Intimidade sexual apática: Falta uma faísca, um olhar, uma demonstração de desejo, mais iniciativa. Você se sente desanimado (a) porque já não espera clima diferente. O sexo perdeu a diversão e o vigor. Em alguns momentos, você até acha que já não é atrativo (a) para seu cônjuge.

Monotonia: Os passeios, as tardes no parque, os jantares no restaurante ou aquela caminhada despropositada no shopping ficaram no passado. Frustra-se porque seu c-o-t-i-d-i-a-n-o não vai além do trabalho, das louças, de levar as crianças à escola e de ver o noticiário das 20h.

Ciúmes: Sente-se ofendido (a) pelo ciúme de seu cônjuge. Percebe que ambos precisam de ajuda.  

Desleixo: O maridão já não usa o perfume que causou aquela boa impressão. A esposa já não coloca o vestido que faz seu olho brilhar. Chulé, mau-hálito, remela e roupas velhas… o descuido tem minado a atração.

Dívidas: A irresponsabilidade financeira de seu cônjuge deixou a ambos em uma situação apertada. Você se sente cansado (a) de “enxugar gelo” e de perceber que ele ou ela continua gastando.

Brigas por banalidades: Está cansado (a) de discutir por questões supérfluas. Sente-se “andando em ovos”, para não eclodir uma guerra dentro de casa.

Tanque do amor vazio: Não se sente amado (a), pois seu cônjuge parece nunca perceber suas necessidades emocionais. Em alguns momentos, chega a pensar que ama mais do que ele ou ela.

A crise não precisa ser o fim

Se você se identificou com uma ou mais frustrações, saiba que você e seu cônjuge podem superar tal situação, alinhar expectativas, suprir necessidades e fechar brechas.  

É vital ter em mente que desentendimentos acontecem. Nem sempre os seres humanos concordam. E isso é natural. Quando um desajuste ocorre, é importante ter leveza e saber que ele não é necessariamente o decreto do fim do relacionamento (desde que não haja violência ou algum tipo de risco à integridade física e psicológica das pessoas).

Como diz Gary Chapman, antropólogo, pastor e um dos mais renomados nomes na área de relacionamentos e família, autor de As 5 linguagens do amor: “cada indivíduo é uma obra-prima de Deus. As diferenças existem para que nos complementemos mutuamente”.

Em seu livro Casados e ainda apaixonados, Gary relembra: “Nossas diferenças estão fundamentadas no fato de sermos criaturas de um Deus infinitamente criativo. Ninguém é exatamente igual ao outro. […].

“Infelizmente, a realidade do casamento mostra que as diferenças frequentemente levam os casais à loucura. Certamente não é isso o que Deus tinha em mente, pois nossas diferenças são parte do plano divino. O segredo está em transformá-las em recursos, isto é, fazê-las trabalhar em nosso benefício, e não contra nós”.

No livro Casados e ainda apaixonados, Gary Chapman e Harold Myra compartilham suas respectivas histórias de superação no casamento e apontam pistas para a construção de um relacionamento que o tempo não venha a corroer. Uma boa pedida para ler com quem você ama.

 Aqui blog: Dicas para neutralizar conflitos e aumentar a conciliação na família

Viver sem máscaras

Pode ser que você queira dar um feedback ao seu esposo ou esposa, mostrar a real necessidade que você tem, mas sente medo de que ele ou ela fique chateado (a), de que a conversa vire discussão. Por alimentar esse receio, você se cala. Às vezes, tem a sensação de que está com uma “máscara”, fingindo, forçando e… se frustrando. Você queria que seu cônjuge visse seu verdadeiro eu e as carências que traz no íntimo, mas, no fundo, esconde o temor de ser rejeitado (a). Isso acontece com você?  

Sergio e Magali Leoto, autores do livro Vivendo e aprendendo a brigar, dedicam um capítulo inteiro ao tema “Viva sem máscaras e assuma responsabilidades”, por meio do qual ajudam o leitor e a leitora a serem honestos consigo e a resolver os problemas assertivamente. Conforme comentam, como uma das necessidades do ser humano é ser aceito por seus pares, não é muito difícil sustentar o pensamento de que, se mostrar o verdadeiro eu, correm o risco de, mais cedo ou mais tarde, sofrer rejeição.

“É preciso arrancar as máscaras e assumir as responsabilidades. Não espere ficar cansado, sem energia, entrar em uma crise existencial ou espiritual. Você é o responsável pela sua vida e precisa resolver essa situação!”

Sergio e Magali Leoto em Vivendo e aprendendo a brigar

De acordo com os autores, abandonar as máscaras significa transformar a mente, agir de maneira diferente, quebrar o funcionamento daquilo que está errado, não usar de manipulações ou artimanhas, mas ser a pessoa que realmente é. É mostrar-se de verdade e receber o afeto mais legítimo, manter relacionamentos autênticos e transparentes em que cada um se sente livre para falar de seus sonhos, desejos, sentimentos, emoções, bem como de suas fraquezas, medos e ansiedades.

“Você não é obrigado a fazer nada, visando agradar o outro, para ser aceito e sentir-se querido. O amor verdadeiro não exige modificação da pessoa, a ponto de ela se descaracterizar completamente. Aquele que ama, recebe, espera e aceita o outro, com suas qualidades e defeitos. Na caminhada da vida, viverão e aprenderão a administrar suas diferenças, cedendo cada um onde é possível, mas sem ter de recorrer a disfarces e falsidades.”  

E quando o assunto envolve o sexo e a intimidade no casamento?

Falar abertamente sobre a questão é imprescindível, já que a intimidade sexual é um indicativo da conexão entre os cônjuges. Evitar diálogos profundos sobre as expectativas de ambos certamente resultará em algum tipo de frustração.

Para Kevin Leman, doutor em Psicologia Clínica e autor de best-sellers sobre sexo e casamento, a vida sexual de um casal normalmente é um microcosmo do casamento. Se o casamento está em dificuldades, é comum que o sexo siga pelo mesmo caminho. “Se você é casado, o sexo será uma das partes mais importantes de sua vida, quer você queira, quer não. Se você não tratar o sexo dessa maneira — como uma questão de suprema importância — estará enganando a si mesmo, a seu cônjuge e a seus filhos”, sinaliza Leman em seu sucesso Entre lençóis.

“Aqui está um segredo […]: bons amantes aprendem a conhecer seu parceiro melhor do que conhecem a si próprios. Você precisa parar de ver o sexo através de sua percepção apenas e começar a enxergá-lo através dos olhos de seu cônjuge”, comenta.

O casal deve investir em boas leituras e buscar ajuda profissional caso percebam que um problema em âmbito sexual — ou em qualquer instância da vida — requer atenção médica ou psicológica. É necessário sarar o problema, investigar a raiz, buscar solução juntos. O fato é que muitos homens e mulheres vivenciam crises seríssimas por vergonha ou porque não falam assertivamente sobre seus dilemas mais íntimos.

Atento a isso, Kevin Leman escreveu livros repletos de testemunhos reais, orientação especializada e bom-humor, que são ótimos para ler com a pessoa amada, entre eles: Direto ao ponto, O sexo começa na cozinha e Entre lençóis, todos lançados pela Mundo Cristão.

Proatividade

Frustração, todo mundo pode vivenciar um dia. O importante é encará-la de frente e tratá-la desde a raiz, com vistas à resolução — com sabedoria, paciência, informação e boa vontade.

Quer mais dicas de leituras para botar fim nas frustrações da vida a dois?

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Conheça também:

Série As 5 linguagens do amor

Perdão total no casamento

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